Verdadeiro. As pessoas autistas têm uma probabilidade maior de ter transtornos alimentares.
Existem diversos fatores que contribuem para a maior incidência de transtornos alimentares em indivíduos autistas. Primeiramente, as dificuldades sensoriais comuns em pessoas com autismo podem influenciar diretamente na forma como elas percebem os alimentos, texturas, sabores e cheiros, o que pode levar a restrições alimentares severas.
Além disso, as dificuldades sociais e de comunicação características do autismo muitas vezes tornam difícil expressar preferências alimentares ou necessidades específicas relacionadas à alimentação, levando a problemas nutricionais.
Outro aspecto importante é o fato de que algumas pessoas com autismo podem desenvolver padrões rígidos e repetitivos em relação à comida (pica), buscando conforto em determinados alimentos ou recusando-se a experimentar novos alimentos.
Por fim, questões emocionais como ansiedade social, estresse decorrente das interações sociais e dificuldades no processamento emocional também podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos alimentares em indivíduos autistas.
Portanto, é fundamental estar atento às possíveis manifestações de transtornos alimentares em pessoas com autismo e buscar um acompanhamento especializado para garantir uma abordagem adequada e eficaz.
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