Já vimos no post anterior que o estresse é uma resposta física do nosso organismo a um estímulo. Existem três tipos conhecidos de estresse e cada tipo têm diferentes abordagens para tratamento. São eles: o estresse agudo, agudo episódico e o crônico. Veja a seguir!
Agudo
O estresse agudo ensina nosso corpo a reagir diante de situações estressantes e é a forma mais comum de estresse. Ele é a reação do organismo frente a um novo desafio, por isso é considerado SAUDÁVEL. Este tipo de estresse não tem efeito persistente no organismo e acontece diante de notícias inesperadas.
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Há casos em que a pessoa possa desenvolver um quadro psiquiátrico chamado “transtorno de estresse pós-traumático” quando este passa por eventos REALMENTE traumáticos. Como é o exemplo de vítimas de acidentes graves ou crimes.
Agudo episódico
O estresse agudo episódico é aquele que acontece com frequência. São aquelas pessoas que têm crises nervosas todos os dias. Normalmente são indivíduos mais pessimistas, negativos, meio persecutórios, que estão sempre achando que serão os próximos a sofrerem com alguma situação negativa. Costumam estar irritados com eles mesmos ou com o ambiente ao seu redor. Isto explica porque tem gente que acha locais como o trabalho, por exemplo, um ambiente tão estressante.
As pessoas que sofrem com esse tipo de estresse ficam tensas e ansiosas sem razão aparente, e costumam ser pessimistas sobre situações rotineiras, planejando a todo momento o que poderia dar errado. Se você sofre com esse tipo de estresse, CUIDADO! O efeito do estresse para a saúde é muito nocivo, ele pode se manifestas em forma de gastrite, úlcera e outras doenças. Não aceite o estresse como parte da vida e nem os “somatize”.
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Crônico
O estresse crônico é aquele persistente, ou seja, que se prolonga por muito tempo. Ele é o estresse constante, que não desaparece. E a pessoa também pode acabar se acostumando com ele, como acabamos de ver no segundo tipo de estresse (o que não é nada saudável). Muitas vezes, o estresse crônico decorre de experiências traumáticas, principalmente na primeira infância, onde essas experiências acabam sendo internalizadas e permanecem dolorosas e presentes. Esse tipo de experiência pode modificar a personalidade, crenças, visão de mundo, enfim, causando estresse sem fim para o indivíduo, como se o estresse fizesse parte daquilo que eles são.
LEMBRE-SE: Procure um psicólogo caso perceba que seu caso é sério. Não devemos naturalizar a “vida estressada” como se ela fosse a única forma de viver. Procure sempre que possível descansar, aproveitar das férias, buscar um lazer, se exercitar… Busque um EQUILÍBRIO para uma vida agitada e produtiva.
Bruna M. Coelho Psicóloga CRP 06/145691